Carlos Silva

Brasil na Economia Internacional

Ações do Brasil na Economia Internacional
As ações do Brasil na economia internacional são essencialmente determinadas por sua inserção e atuação no comércio internacional. A posição que o Brasil assume no cenário mundial da economia depende diretamente da política econômica governamental e dos diversos setores da atividade econômica nacional. A economia brasileira, atualmente em processo de recuperação, tem enfrentado transformações internas que determinam as políticas de inserção processadas com a manutenção do crescimento econômico.
A inserção do Brasil na economia internacional é uma estratégia que envolve o planejamento e o posicionamento econômico, considerando elementos como o mercado, os investimentos e a moeda. Além disso, a integração econômica é analisa na América Latina, especialmente nos acordos de blocos regionais. O papel do Brasil no BRICS, a economia verde, a sustentabilidade e a inovação e tecnologia são destacados como aspectos importantes para o futuro da economia brasileira no mundo. Também são abordados os efeitos da globalização, as relações bilaterais e o desenvolvimento regional.
A economia brasileira apresenta fortes sinais de mudança. O país, que tradicionalmente se orgulhava de ser o principal produtor agrícola mundial, vem predominando, pelo menos demograficamente, na liderança dos países verdes, locais em que a ecologia assume papel fundamental e se traduz na busca de um sistema produtivo responsável pela qualidade de vida atual e pelas futuras gerações. A inovação, que outrora devia estar estritamente vinculada ao desenvolvimento tecnológico, ganha destaque nas ações governamentais como um vetor de inserção econômica para a região. A sustentabilidade econômica sobrepõe-se a qualquer outra instância e se traduz numa reorientação da política monetária, da política fiscal e, por que não, da política econômica.
Sob a ótica nacional, pode-se dizer que toda e qualquer atividade que movimente dinheiro tem como centro o setor comercial. Independente da moeda (dólar, euro, yuan, etc.), a economia brasileira depende do volume de exportações e importações e da entrada de capital estrangeiro. Assim, o volume de negócios que um país movimenta, seja por meio da compra e da venda de produtos e serviços ou por meio da obtenção de empréstimos e financiamentos, determina a sua força e o seu poder junto aos organismos financeiros internacionais e a participação nos colegiados internacionais de maior importância.
A economia brasileira é organizada em quatro grandes setores que, em conjunto, contribuem para o produto interno bruto (PIB): Agropecuária, Indústria, Comércio e Serviços. O setor Agropecuário é tradicionalmente um dos principais setores, predominando no século passado. Desde a década de 1950, é superado no PIB pela Indústria, o que não significa que sua participação seja menor na sociedade iraense. A Indústria é o principal setor, seguido dos Serviços. Destaca-se a notoriedade das empresas nacionais, como Embraer e Petrobras. A área de Comércio, denominada "atacadista e varejista", engloba os vários segmentos comerciais de distribuição. O grande peso do setor Serviços, o maior da economia brasileira, abrange transportes, armazenagem, distribuição, comunicação, educação, saúde, lazer, turismo, finanças e administração pública.
Segundo a Paridade do Poder de Compra (PPP), o Brasil adotou uma política externa que influenciou a economia mundial, inserindo-se ativamente no cenário internacional conforme adotado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. O país, pertencente aos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), forma uma aliança econômica que prima pela insuficiência das instituições financeiras internacionais e pela falta de representação dos países em desenvolvimento. Na esfera do Comércio Mundial, o Brasil tem desempenhado um papel proeminente no âmbito da OMC, em especial no grupo de países em desenvolvimento. Além disso, os investimentos estrangeiros destinam-se à adoção de uma política de investimento, visando à realização de trocas econômicas entre as economias nacionais e internacionais.
O Papel do Brasil no BRICS
Originado da recente globalização, o BRICS é um grupo de países que representam aproximadamente 40% da população mundial e 23% do PIB mundial. O principal objetivo da União é promover a integração mundial e uma influência futura mais sustentável da economia destes países. Para isso, cada integrante estabelece medidas e ações direcionadas para o aumento da produtividade nacional, refletindo no aumento do Produto Interno Bruto e melhor qualidade de vida para sua população. As alterações globais observadas nas últimas décadas, como a crise financeira mundial, que fez com que o dinheiro e os investimentos "fugissem" das economias emergentes, desestabilizando os seus mercados para investir-se nas economias consideradas mais seguras à época, como a Europa e os Estados Unidos, fizeram o Brasil se refletir sobre as mudanças necessárias para proteger seu planejamento econômico. Essas mudanças estão relacionadas à capacitação do capital humano, à aposta na economia verde, à promoção da inovação e da sustentabilidade e à aplicação de políticas fiscal e monetária coerente com os desafios brasileiros, ao lado do aprofundamento do processo de integração econômica na América Latina, que tem como parte fundamental o desenvolvimento das relações bilaterais com a Argentina.
Devido à recente globalização, a participação relativa das economias avançadas no PIB mundial tem tendido a diminuir. A concentração regional principal ainda é no BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os países do grupo têm identificado que podem funcionar como blocos de apoio, porque não são tão interdependentes e têm bases produtivas variadas. Assim, a formação do BRICS faz parte desse processo de unificação mais ampliada entre as nações. O Brasil tem ações direcionadas nesse sentido, que incluem o fortalecimento do capital humano, a aposta na economia verde, a promoção da inovação e da sustentabilidade, a aplicação de políticas fiscal e monetária coerentes com seus desafios e o aprofundamento da integração econômica na América Latina, com destaque para o desenvolvimento das relações bilaterais com a Argentina. Além disso, é importante observar como esses desenvolvimentos estão relacionados às atuais crises econômica e sanitária e de que forma o Brasil as enfrenta.
O atual momento da economia brasileira requer respostas planejadas e implantadas num curto prazo, e, sobretudo, coordenação entre as políticas monetária e fiscal. No cenário global, a economia continua sensível, suscetível a choques, ameaças e crises que, apesar dos avanços institucionais governamentais no País, ainda implicam vulnerabilidades estruturais para os trabalhadores e a atividade produtiva. Dessa forma, a compreensão das ações do Brasil na economia internacional é fundamental para analisar os desafios e estratégias da sua inserção na economia mundial.
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