Governo Tarcísio de Freitas
Panorama e Contexto
A gestão Tarcísio de Freitas é marcada pela combinação de conservadorismo, política de segurança robusta e forte agenda de liberalização econômica ao mesmo tempo em que enfrenta críticas de ativistas, partidos e segmentos democráticos, especialmente em temas como abusos policiais, diplomacia paralela e preocupações com o autoritarismo.
Popularidade em evolução. Segundo pesquisa do Datafolha citada pela CartaCapital, 61% dos paulistas aprovaram o trabalho do governador após dois anos de gestão, embora a reprovação tenha mais do que dobrado no mesmo período, alcançando 33%.
Forte viés conservador e segurança pública. O modelo do governo segue uma “ideologia da Lei e da Ordem”, com ampliação do aparato policial e redução de investimentos em serviços sociais, o que, para críticos de direitos humanos, configura um “Estado de Polícia” autoritário .
Enfrentamento à “Lei e Ordem” e riscos à democracia. Em artigo recente, Eduardo Appio aponta que o foco no endurecimento policial não fortalece a segurança nem reduz criminalidade; as políticas têm caráter populista, ancorado no medo e na retórica conservadora.
Tarifas dos EUA: diplomacia paralela.Diante do “tarifaço” de 50% imposto por Trump a produtos brasileiros, Tarcísio buscou diálogo direto com autoridades da embaixada dos EUA postura criticada por personalidades do bolsonarismo, como Eduardo Bolsonaro, que acusou o governador de agir por “desrespeito” e “servil às elites”.
Governo de olho em 2026. O favoritismo de Tarcísio ao Palácio dos Bandeirantes o projeta também como provável candidato presidencial. Pesquisa da Paraná Pesquisas indica liderança com cerca de 40–44% dos votos em cenários estimulados . Entretanto, partidos aliados discutem desafios internos: possível conflito com Bolsonaro e necessidade de renúncia até abril de 2026 .
Privatizações e investimento. O governo acelera projetos de concessão: trecho norte do Rodoanel em leilão, concessões em mobilidade urbana, PPPs, concessão de rodovias, metrô e trem intercidades entre as prioridades.
Polêmicas recentes. Em 2023, durante a Operação Escudo, a “Chacina do Guarujá” resultou em 28 mortes. O governo defendeu a ação, mas enfrentou acusações de tortura e execuções arbitrárias . Também houve vetos controversos a leis sociais que foram parcialmente revertidos e críticas por atuação leniente com concessionárias como a ViaMobilidade .
📝 Análise crítica
Aprovação e contestação: índices de aprovação ainda são majoritários, mas a força da reprovação cresce, refletindo tensões entre apoio popular e críticas à política de segurança.
Governança conservadora: o “enfocamento policial” reforça a narrativa de ordem, mas amplia risco de abusos e erosão democrática.
Estratégia geopolítica: a postura diplomática independente frente aos EUA ressalta ambição política e o risco de atritos com alas conservadoras.
Agenda ambiciosa: concessões e infraestrutura ganham força, com apoio de investidores e viés liberal.
Crises e imagem pública: casos como operações policiais e controversas legislativas aproximam-se de pautas ideológicas.
Aprovação e contestação: índices de aprovação ainda são majoritários, mas a força da reprovação cresce, refletindo tensões entre apoio popular e críticas à política de segurança.
Governança conservadora: o “enfocamento policial” reforça a narrativa de ordem, mas amplia risco de abusos e erosão democrática.
Estratégia geopolítica: a postura diplomática independente frente aos EUA ressalta ambição política e o risco de atritos com alas conservadoras.
Agenda ambiciosa: concessões e infraestrutura ganham força, com apoio de investidores e viés liberal.
Crises e imagem pública: casos como operações policiais e controversas legislativas aproximam-se de pautas ideológicas.
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