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Pedra Bela,17/07/2025

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Beto Guimarães Takeshi

A cultura como soft power

Image by Arjun MJ
A cultura como soft power

 Em 2025, a Cultura é Pilar Estratégico no Desenvolvimento dos Países Asiáticos

A cultura, em 2025, está longe de ser apenas um bem simbólico: na Ásia, ela é investimento estratégico, instrumento de identidade nacional e vetor de desenvolvimento econômico e humano. À medida que o continente se projeta como centro geopolítico e tecnológico do século XXI, a valorização e promoção de suas expressões culturais tornam-se essenciais para um crescimento mais justo, plural e sustentável.

Em 2025, a cultura assume um papel cada vez mais estratégico no fortalecimento das economias e da identidade nacional dos países asiáticos. Muito além de uma expressão artística ou tradicional, a cultura é agora reconhecida como motor de desenvolvimento social, diplomático e tecnológico em diversas nações do continente.

A cultura como soft power

Potências como China, Japão, Coreia do Sul e Índia utilizam a cultura como ferramenta de influência global, por meio de uma política de soft power. O chamado “K-Soft Power”, por exemplo, tornou a Coreia do Sul uma potência global no entretenimento. Séries, filmes, K-pop, culinária e moda sul-coreanas movimentam bilhões de dólares, ao mesmo tempo em que elevam o prestígio do país no cenário internacional.

A China investe massivamente na promoção da sua herança cultural milenar, enquanto insere valores e narrativas alinhadas ao seu modelo político em obras cinematográficas, museus e centros culturais espalhados pelo mundo.

Investimentos públicos e digitais

Com a aceleração da digitalização, muitos países asiáticos ampliaram políticas públicas para preservar e difundir sua cultura através de plataformas digitais. O Japão, por exemplo, integrou seu patrimônio imaterial  como o teatro Noh e o Ikebana  em projetos de realidade virtual e inteligência artificial, para educar e engajar as novas gerações.

Além disso, cidades como Bangcoc (Tailândia), Jacarta (Indonésia) e Hanói (Vietnã) têm fomentado setores criativos urbanos, gerando empregos em design, audiovisual, moda e novas mídias  setores que crescem acima da média da economia tradicional.

Preservação e identidade

Ao mesmo tempo, muitos países asiáticos enfrentam desafios: o crescimento econômico acelerado e a globalização ameaçam tradições locais, línguas indígenas e rituais comunitários. Programas de revitalização cultural têm sido implantados para impedir o apagamento de saberes ancestrais. No Nepal, por exemplo, há iniciativas governamentais e de ONGs para revitalizar a arquitetura e o artesanato tradicional das comunidades do Himalaia.

Cultura e diplomacia

Eventos como a Bienal de Arte de Gwangju (Coreia do Sul), o Festival Internacional de Cinema de Busan, e o Ano da Cultura Índia-França 2025 exemplificam como a cultura é central nas relações diplomáticas. Através dela, pontes são construídas entre povos, gerando reconhecimento mútuo e negócios internacionais.



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