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Pedra Bela,17/07/2025

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Beto Guimarães Takeshi

A Potência Asiática: O Século XXI Tem Olhos Puxados

Imagem de Marcellinus Jerricho
A Potência Asiática: O Século XXI Tem Olhos Puxados

A Potência Asiática: O Século XXI Tem Olhos Puxados

Durante séculos, o centro de gravidade do poder mundial esteve concentrado no Ocidente. Europa, Estados Unidos e seus aliados ditaram as regras da economia, da cultura e da política internacional. Mas o século XXI trouxe uma mudança silenciosa e cada vez mais visível: o protagonismo do Oriente, em especial da Ásia, tornou-se incontornável.

China, Índia, Coreia do Sul, Japão, Indonésia, Vietnã. Cada um desses países, com suas peculiaridades, tem ocupado espaço crescente no cenário global. A China, em particular, é o caso mais emblemático. Em poucas décadas, saiu da condição de país agrário e isolado para se tornar a segunda maior economia do planeta ou, para muitos analistas, a primeira, se considerarmos o poder de compra. Mais do que isso, transformou-se em um polo de inovação, infraestrutura e influência política.

Mas não se trata apenas de números. A Ásia tem sido epicentro de mudanças tecnológicas, culturais e geopolíticas. As maiores empresas de semicondutores do mundo estão ali. As redes sociais e plataformas digitais que desafiam o domínio do Vale do Silício também. E a nova geração de consumidores asiáticos não apenas consome ela dita tendências, como se vê no K-pop, nos doramas, na moda e até nos hábitos alimentares que atravessam continentes.

Esse movimento, no entanto, não é isento de tensões. O crescimento da China gera desconfiança nos EUA e na Europa, provocando disputas comerciais, tecnológicas e militares. A questão de Taiwan, o avanço no Mar do Sul da China, os embates com a Índia e as alianças em torno da Nova Rota da Seda mostram que o mundo assiste não apenas ao surgimento de uma nova potência, mas à reconfiguração completa da ordem internacional.

Ainda assim, muitos analistas ocidentais resistem a reconhecer essa transição. Talvez por arrogância histórica, talvez por medo da perda de protagonismo. Mas o fato é que o futuro já fala mandarim, hindi e coreano. A potência asiática não é uma promessa  é uma realidade, que exige diálogo, adaptação e novas formas de cooperação.

Ignorar esse cenário é viver preso a um passado que já não explica o presente. O equilíbrio global mudou, e a Ásia está no leme.

por Beto Guimarães Takeshi



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