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Pedra Bela,17/07/2025

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Rubens Bernardo Tomas

Famílias LGBT+: Amor que Resiste e Redefine o Conceito de Laço Familiar


Famílias LGBT+: Amor que Resiste e Redefine o Conceito de Laço Familiar

Durante muito tempo, a ideia de família foi encarada como um modelo único e imutável: homem, mulher e filhos. Esse padrão, promovido por instituições religiosas e reforçado pela mídia, excluiu e invisibilizou diversas configurações familiares legítimas e afetivas que sempre existiram — entre elas, as famílias LGBT+.

Falar sobre famílias formadas por pessoas LGBT+ é mais do que abordar uma realidade social: é reconhecer o direito ao afeto, à parentalidade e à existência plena. Casais homoafetivos que criam filhos, trios que se organizam em arranjos afetivos consensuais, mães e pais trans que cuidam de seus filhos com amor e responsabilidade — todos esses núcleos familiares existem, resistem e desafiam uma sociedade que ainda insiste em limitar o amor a moldes estreitos.

No Brasil, decisões do STF e avanços legislativos abriram espaço para o reconhecimento jurídico dessas famílias, permitindo adoção, casamento civil e direitos de herança. Mas o preconceito social ainda é uma barreira real. Famílias LGBT+ enfrentam desde olhares de reprovação em espaços públicos até violências mais graves, como a recusa de matrícula de crianças em escolas ou a exclusão em ambientes religiosos e comunitários.

É curioso notar que, embora a defesa da “família tradicional” seja frequentemente usada como argumento contra os direitos LGBT+, o que essas novas formações familiares promovem é justamente a valorização do cuidado, do afeto e do compromisso mútuo princípios que qualquer família, de qualquer configuração, deveria prezar.

O cinema e a literatura também têm feito seu papel na desconstrução de estigmas. Filmes como "Minha Vida em Cor-de-Rosa", "Tomboy" e, mais recentemente, a série brasileira "Todxs Nós", colocam no centro do debate famílias que fogem do padrão heteronormativo e mostram que o que define uma família não é a conformidade com um modelo social antiquado, mas sim a presença de amor, respeito e acolhimento.

Num país que ainda vê crescer a violência contra pessoas LGBT+, valorizar e proteger essas famílias é também uma forma de combater a intolerância. Afinal, todos têm o direito de formar laços, educar filhos, construir memórias  e amar  com dignidade e segurança.

por Rubens Bernado Tomas



COMENTÁRIOS

Olha, eu sempre achei a parada, um negócio de fachada, duvido muito que essas empresas que só querem aparecer, tenham LGBT contratados. Duvido mesmo.

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