Falta de respeito e educação em serviço público expõe descaso com a população em Pedra Bela

O serviço público, em especial na área da saúde, deve ser pautado pelo respeito, empatia e compromisso com o bem-estar da comunidade. Infelizmente, não foi o que aconteceu recentemente em Pedra Bela, quando um motorista de ambulância da Prefeitura protagonizou um episódio lamentável de falta de educação e grosseria.

Segundo relatos, o motorista estacionou a ambulância na entrada principal do posto de saúde, impedindo a saída de veículos que estavam devidamente estacionados, entre eles o carro da senhora Maria, de 64 anos, que buscava sua mãe de 90 anos após atendimento médico. Ao solicitar que o motorista liberasse a passagem, Maria foi surpreendida por respostas ríspidas e um comportamento desrespeitoso.

O episódio, que já seria grave por si só, ganhou contornos ainda mais preocupantes pela atitude do acompanhante do motorista, que caminhava ao lado da ambulância e, diante da reclamação, tentou intimidar e até mesmo agredir a senhora. Situação inadmissível, sobretudo em um espaço que deveria acolher e proteger. ( esse senhor aparece na foto com boné, camisa clara e calça jeans). Placa da ambulância: GEX4D15, ocorrido por volta das 13:05 da tarde do dia 25 de agosto de 2025.

É importante lembrar que existe uma vaga especial para idosos no local, e que os cidadãos que dela necessitam têm o direito de utilizá-la mediante identificação. Ou seja, a conduta do motorista não apenas feriu a boa educação e o respeito mínimo que se espera de um servidor público, mas também desrespeitou regras básicas de convivência e acessibilidade.

Casos como esse revelam a urgência de se reforçar a formação e a fiscalização dos profissionais que atuam em serviços públicos. Não se trata apenas de dirigir uma ambulância, mas de entender que, naquele volante, está alguém que representa a Prefeitura e, por consequência, o cuidado e a dignidade da população.

A população de Pedra Bela merece mais do que desculpas vazias: merece atitudes concretas. Cabe à gestão municipal apurar o ocorrido com rigor e assegurar que episódios de falta de preparo, abuso de autoridade e desrespeito não se repitam.

O que aconteceu com Maria não é apenas um caso isolado de grosseria; é um alerta sobre como o descaso de alguns servidores pode transformar um espaço de saúde em um ambiente hostil. E isso, definitivamente, não pode ser tolerado.