Seja bem-vindo
Pedra Bela,03/09/2025

  • A +
  • A -

Regina Papini Steiner

Alzheimer e o Brasil

Image by Julia Mirvis
Alzheimer e o Brasil

O Alzheimer é uma das doenças neurodegenerativas que mais cresce no Brasil, acompanhando o envelhecimento acelerado da população. Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), estima-se que mais de 1,2 milhão de brasileiros vivam atualmente com a doença número que deve triplicar até 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Envelhecimento populacional

O Brasil está em transição demográfica. A expectativa de vida aumentou, e a proporção de idosos cresce rapidamente. Como a idade é o principal fator de risco para o Alzheimer, o número de casos tende a aumentar proporcionalmente.

2. Desafios no diagnóstico

Muitos casos são diagnosticados tardiamente. Os sintomas iniciais como esquecimentos leves, desorientação e dificuldades de linguagem  são confundidos com "coisas da idade". Além disso, há falta de preparo e recursos nos sistemas públicos de saúde para um diagnóstico precoce e eficaz.

3. Acesso desigual ao tratamento

O tratamento envolve medicamentos, suporte psicológico e acompanhamento multidisciplinar. No entanto:

  • O SUS oferece tratamento gratuito, mas com acesso limitado a medicamentos mais modernos.

  • A rede privada é cara e inacessível para grande parte da população.

  • Faltam políticas públicas que amparem as famílias e cuidadores, que muitas vezes enfrentam a sobrecarga física e emocional sem apoio.

4. Estigma e desinformação

Ainda existe muito preconceito e falta de informação sobre a doença. O Alzheimer não é “coisa da velhice” comum  é uma condição grave, progressiva e que demanda cuidados específicos.


O que tem sido feito

  • Campanhas de conscientização em setembro (Mês Mundial da Doença de Alzheimer) e em datas específicas.

  • ONGs e associações, como a ABRAz, promovem apoio e informação a pacientes e familiares.

  • Algumas cidades implementaram centros de referência para atendimento de idosos com demência.


O que falta fazer

  • Investimento em pesquisa nacional sobre Alzheimer.

  • Capacitação de profissionais da atenção básica.

  • Políticas públicas de longo prazo, que combinem saúde, assistência social e apoio às famílias.

  • Inclusão de cuidadores familiares nas estratégias do SUS.

  • Mais campanhas educativas que ajudem a identificar sinais precoces e combater o estigma.



COMENTÁRIOS

LEIA TAMBÉM

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.